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Medicina (Ribeirao Preto, Online) ; 56(1)abr. 2023. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1442360

RESUMO

Objective: Describe the epidemiology of COVID-19 deaths within a hospital in the Amazon region in a period of 64 days, which corresponds to the growth curve of the COVID-19 first-wave pandemic in 2020. Methods: The data were obtained from medical records of 152 deaths registered for adults and elderly hospitalized. The data were also compared with the number of deaths in previous years during the same period studied to assess the impact of the pandemic on this hospital. The study also assesses the impact of intra-hospital transfers, accounting for the number of times patients who died performed transfers between sectors of the hospital. Results: During the period analyzed, there was an increase in deaths compared to the previous years. The majority of dead patients were male, aged between 34 and 96 years. The deaths were associated comorbidities such as arterial hypertension, diabetes mellitus, and kidney disease. The SARS-CoV-2 infection was confirmed in 91 cases. Among them, 15 individuals were admitted without conditions related to SARS-CoV-2 infection; they had a three-fold higher number of hospital transfers than those admitted with SARS-CoV-2 infection symptoms. Sixteen patients with SARS-CoV-2 infection developed respiratory symptoms just after hospitalization. The diagnostic exam for SARS-CoV-2 infection was performed on average 4 (± 6) days after the onset of symptoms and 6 (± 6) days after admission, and the average time from the onset of respiratory symptoms to death was 4 (± 6) days. Conclusions: These data suggest the high presence of hospital infection by SARS-CoV-2 in the Brazilian Amazon region, which may be related to the number of sectorial transfers, delay in confirming the diagnosis, and lack of management. We report a serious public health problem, as it demonstrates the fragility of healthcare institutions in the hospital environmen (AU).


Objetivo: Descrever a epidemiologia de mortes por COVID-19 em um hospital na região da Amazônia em um período de 64 dias, que corresponde à curva de crescimento da primeira onda da pandemia de COVID-19 em 2020. Métodos: Os dados foram obtidos de 152 óbitos registrados em prontuários de adultos e idosos hospitalizados. Os dados foram também comparados com o número de óbitos em anos anteriores, no mesmo período estudado, de forma a avaliar o impacto da pandemia neste hospital. O estudo também avalia o impacto das transferências intra-hospitalares, contabilizando o número de vezes que os pacientes que faleceram realizaram transferências entre setores do hospital. Resultados: No período analisado, houve aumento de óbitos em relação aos anos anteriores. A maioria dos pacientes mortos era do sexo masculino, com idade entre 34 e 96 anos. Os óbitos foram associados a comorbidades como hipertensão arterial, diabetes mellitus e doença renal. A infecção por SARS-CoV-2 foi confirmada em 91 casos. Entre eles, 15 indivíduos foram internados sem condições relacionadas à infecção por SARS-CoV-2; eles tiveram um número três vezes maior de transferências hospitalares do que aqueles admitidos com sintomas de infecção por SARS-CoV-2. Dezesseis pacientes com infecção por SARS-CoV-2 desenvolveram sintomas respiratórios logo após a hospitalização. O exame diagnóstico para infecção por SARS-CoV-2 foi realizado em média 4 (± 6) dias após o início dos sintomas e 6 (± 6) dias após a admissão, e o tempo médio do início dos sintomas respiratórios até o óbito foi de 4 ( ± 6) dias. Conclusões: Esses dados sugerem alta presença de infecção hospitalar por SARS-CoV-2 na região amazônica brasileira, o que pode estar relacionado ao número de transferências setoriais, demora na confirmação do diagnóstico e falta de manejo. Relatamos um grave problema de saúde pública, pois demonstra a fragilidade das instituições de saúde no ambiente hospitalar (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Infecção Hospitalar , Ecossistema Amazônico , COVID-19/epidemiologia
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